Título: The Great Hunt, Livro 2 da série The Wheel of Time
Autor: Robert Jordan
Editora: Orbit
Número de páginas: 707 (Glossário incluído)
Sinopse: The Forsaken are loose, the Horn of Valere has been found and the Dead are rising from their dreamless sleep. The Prophecies are being fulfilled - but Rand al'Thor, the sheperd the Aes Sedai have proclaimed as the Dragon Reborn, desperately seeks to escape his destiny. But Rand cannot run forever. With every passing day the Dark One grows in strength and strives to shatter his ancient prison, to break the Wheel, to bring an end to Time and sunder the weave of the Pattern.
And the Pattern demans the Dragon.
O primeiro livro que terminei de ler em 2013 faz-me pensar que comecei o ano de uma óptima maneira. The Great Hunt desenvolve-se naturalmente em relação ao primeiro livro da série The Eye of the World e contudo é completamente diferente. Os jovens que saíram de Emond's Field deixam de rapazes do campo para se tornarem aquilo que o destino precisa que eles sejam. Algo que adorei no livro foi exactamente esta oportunidade de assistir à luta interior de cada um à medida que cada um vai sendo capaz de aceitar que o passado permanecerá sempre o passado e que o retorno à pacata vida de antes, se torna cada vez mais impossível de alcançar por muito que o desejem.
Na escrita de Jordan vemos o desenrolar das forças maiores em jogo, forças como o destino, o poder das profecias e a inexorabilidade de quem está destinado a desempenhar um papel vital na luta do Bem contra o Mal. A cada elemento novo que surge, a cada nova personagem que se desvenda na trama não consigo hesitar em imediatamente tentar perceber qual o seu lugar em tudo, qual o seu possível contributo para os objectivos das profecias. Uma boa metáfora para a minha experiência com os livros até agora seria a estratégia presente num jogo de xadrez, ao ler as acções e pensamentos de cada personagem individual a minha curiosidade leva-me a tentar ligar os pontos, a tentar adivinhar a próxima jogada, pois tudo tem um significado. E é isso que tenho também vindo a gostar imenso na série, a sua capacidade de interligar todos os pequenos pormenores.
Outro aspecto que tenho vindo a gostar imenso é a capacidade de Jordan de ter descrito uma imensidão de poses e movimentos de luta com espadas através de metáforas, tornando cada combate muito divertido de se imaginar e seguir com entusiasmo. A riqueza do continente inteiro que ele nos apresenta, bem como cada cultura, cada pormenor dessa cultura quanto a vestuário, etiquetas, modos de viver, é simplesmente arrebatador no que toca à sua riqueza. Acho que as minhas personagens preferidas até agora são Nynaeve al'Meara das personagens femininas e Perrin Aybara mas quase que não consigo manter tal preferência por muito tempo, todos os personagens até agora me conseguem interessar, fazendo com que não me dê aquela familiar vontade de saltar capítulos para seguir a história mais interessante de alguém em detrimento de outra personagem que considere mais aborrecida ou irritante.
Até agora nenhum final de livro me desapontou, fazendo-me ficar sempre ansiosa por deitar as minhas mãos ao próximo livro da série. Inevitavelmente, alguns rumores de apreciadores do autor, dizem que mais para a frente a série parece perder um pouco da sua capacidade de elevar a imaginação do leitor, tornando-se mais linear. Não sei o que pensar quanto a isso de momento porque na verdade só tenho a dizer que tem sido uma aventura épica que estou a adorar seguir! E que recomendo, sem reservas, a qualquer fá do estilo de literatura fantástica, épica e de aventura.
"Epic in every sense." Sunday Times
"With the Wheel of Time, Jordan has come to dominate the world Tolkien began to reveal." New York times